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Artigo: Óleo de Prímula, apoio ao combate à hipertensão, excesso de colesterol ruim e glicose!

[:pb]Nome científico: Oenothera biennis Nome popular: prímula, onográcea e estrela-da-tarde Família: Onagraceae. Esta planta era usada pela América do Norte como alimento e da raiz, folhas, flores e caules os índios curandeiros faziam infusões e extratos emolientes, sedativa (tosse), estimulante da circulação sanguínea, nutriente capilar e para curar feridas. O Óleo de Prímula é amarelo pálido claro, com paladar e olfato típico. Refinado e desodorizado, extraído das sementes por prensagem a frio. Indicações e Ação Farmacológica Por ser rico em ácido linoléico, o óleo de Prímula é muito importante na formação da membrana lipídica, aumenta a penetração na pele e a restauração da função de barreira de água na epiderme. Além de combater a hipertensão, o excesso de colesterol ruim e de glicose. O ácido gama-linolénico (GLA) reduz a perda de água através da pele e aumenta a tolerância à exposição dos raios ultra-violeta. Além de produzir prostaglandinas (PGE1), benéficas para a tensão pré-menstrual, doenças benignas no seio, regulação do nível de colesterol sanguíneo, agregação plaquetária, regulação da pressão sanguínea, obesidade e doença atópica. O uso do Óleo de Prímula é bastante amplo nas áreas Cosméticas, Farmacêutica e Saúde. Atua normalizando e rejuvenescendo peles sensíveis e delicadas. É indicado para tratamento de eczemas, psoríase, escleroses, hiperqueratoses e envelhecimento cutâneo. Auxilia no combate a anorexia e no tratamento de artrite reumática. Outras indicações do Óleo de Prímula incluem casos de cirrose descompensada, neuropatias diabéticas, tensão prémenstrual (TPM) esquizofrenia (coadjuvante). O Óleo de Prímula possui excepcionalmente alto índice de ácido linoleico (Ômega 6) e contém o tão importante ácido gama linolênico (GLA). Oferecendo ao organismo elementos construtivos essenciais, contribuindo no seu bom funcionamento e bem estar, especialmente na velhice, ou no envelhecimento prematuro provocado por certas enfermidades. As prostaglandinas de série E1 (PGE1) são substâncias tipo Hormônios, com propriedades anti-inflamatórias, que exercem efeito regulador dos hormônios sexuais femininos, estrógenos, progesterona e prolactina, e têm efeito positivo sobre elasticidade cutânea (importante função da pele). Podem também agir como afinadores do sangue e como vasosdilatadores. E também, ter alguma influência na moderação dos neurotransmissores no cérebro jovem (sobretudo, serotonina e dopamina), provocando mudanças positivas no estado de ânimo e no impulso de hiperatividade motora. O ácido gama-linolênico (GLA) reduz a perda de água através da pele e aumenta a tolerância à exposição dos raios ultravioleta; combate coronariopatias (reduz o colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL), infecções virais, mal de Alzheimer e acalma crianças hiperativas. O GLA é encontrado em quantidades pequenas, porém importantes, no leite materno. O fato constitui mais um argumento a favor do aleitamento materno, sabendo-se, além disso, que a restrição da ingestão de gorduras para crianças pode reduzir o crescimento e a acuidade visual e limitar o desenvolvimento mental. Todavia, a quantidade de GLA no leite vai diminuindo ao longo da amamentação. Por isso, é aconselhável sua reposição na dieta da mãe durante a amamentação. Há indicações de que o óleo pode contribuir para evitar a depressão pós-parto. Referências Bibliográficas Revista Muscle in form número 28, ano 5. Regina C. A. Lago – Pesquisadora Embrapa. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 3ª ed, São Paulo: Pharmabooks, 2006. FERREIRA, A.O Guia Prático de Farmácia Magistral. 3° ed, São Paulo: Pharmabooks, 2008. D´IPPOLITO, Fitoterapia Magistral – ANFARMAG, 2005.[:]